A Educação qualquer que seja ela, é sempre uma teoria do conhecimento posta em prática.

Paulo Freire

terça-feira, 29 de maio de 2012

Projeto: contos de fadas

  

Justificativa:
A história dos contos de fadas é uma importante fonte de exploração quando utilizada de forma a sensibilizar a percepção e o senso crítico dos pequenos leitores ao observar seu trabalho e o trabalho dos outros.
É o meio no qual o aluno faz uma viagem ao mundo do sonhos e do imaginário, onde se pode ter todos os desejos realizados, portanto, desenvolveremos na sala de aula um projeto de leituras dando assim a oportunidade de sonhar, viajar e se apaixonar pela arte de construir e ler fabulosos textos, podendo formar assim, futuros escritores.
O Projeto foi sugestão da professora para os alunos e houve grande entusiasmo por parte deles, pois é algo que já está no nosso dia-a-dia da sala de aula e por ser um conteúdo que se pode trabalhar a interdisciplinaridade e a criatividade do aluno aproveitando o mundo de sonhos que cada um tem dentro de si.

Objetivos:
  • Recuperar as histórias da primeira infância;
  • Preparar a criança para a aprendizagem da leitura e da escrita, de maneira lúdica e criativa;
  • Trabalhar com a narração, com o corpo e a gesticulação, entonação e preparação do espaço a ser utilizado pelas crianças, ampliando os vários sentidos da narrativa;
  • Garantir ainda uma relação mais afetiva entre professores e alunos e facilitar uma melhor integração no ambiente escolar;
  • Refletir sobre os princípios éticos, morais e culturais apresentados, interligando-os com a realidade atual, desenvolvendo a habilidade da argumentação;
  • Produzir textos diversos coletivamente (narrativos, descritivos, bilhete, listas etc);
  • Explorar a linguagem oral e escrita.

Conteúdos:
Português
v    Leitura de diversos contos de fadas pelo professor
v    Apresentação partes do livro: capa, material, título, editora, ilustrações.
v    Interpretação oral: os alunos contam a história, identifica os personagens, o tempo, o espaço que acontece a história.
v    Apresentação de diferentes versões da história de diversos autores fazendo a comparação.
v     Avanço nas hipóteses de escrita mediante situações desafiantes com atividades orais e/ou escritas tais como:
·        Escrita de palavras com letras móveis
·        Caça-personagens
·        Cruzadinha
·        Receita
·        Reescrita coletiva do texto
·        Bilhetes
·        Atividades de recontos
·        Conhecimento do alfabeto, associando as letras ao valor sonoro (para os não alfabéticos);
·        Produção de textos de memória e pequenos resumos (para os alfabéticos).
Matemática:

·        Números e numerais;
·        Situações-problemas e desafios;
·        Cálculos.

História e Geografia:
·        Valores éticos, morais e culturais abordados nos contos de fadas.
·        Entendimento das relações parentais dentro de sua família;
·        Registro de opinião e critica pessoal.
Ciências e Saúde
·        Construção da imagem corporal e percepção das potencialidades individuais;
·        Os animais (presentes nos contos)
Artes:
v    Ilustração dos contos
v    Dramatização, teatro
v    Músicas;
v    Pinturas.
Educação Física:
·        Jogos e brincadeiras: (exemplo: Enquanto seu lobo não vem)

Culminância do projeto:
Noite de autógrafos com o lançamento do livro com coletânea de todos os contos produzidos pelos alunos e apresentação  de uma peça teatral com um dos contos de fadas e os pais dos alunos serão convidados.

Avaliação:
A avaliação acontecerá no processo e no final das atividades valorizando a participação efetiva dos alunos em todas as etapas do projeto.

PROJETO DE LEITURA E ESCRITA


PROJETO DE LEITURA E ESCRITA.


Autora: Prof.ª Lúcia


Público alvo: Alunos do 2º ano A da     Escola  Vereador Odércio Nunes de Matos


Duração: 5 aulas.


 Objetivo (s)
* Conhecer, utilizar e valorizar os modos de manifestações e circulação da leitura da escrita na sociedade, compreender textos, ampliar as referencias culturais do aluno.
 * Desenvolver fluência em leitura;
* Proporcionar situações de leitura compartilhada;
 * Possibilitar e incentivar a leitura e escrita de diferentes gêneros
O que vamos fazer?

Justificativa
O Projeto tem intenção da pesquisa, pois consideramos que a leitura é importante tanto para a memória quanto para vida, pois visa o desenvolvimento das capacidades intelectuais e sociais, possibilitando ao cidadão a integração com o meio em que vive à sociedade. Considerando que a mesma é fundamental para o desenvolvimento a ampliação de informações, conhecimento, cultura e prazer. Bem como, elemento de combate, alienação e submissão humana. Considerando que a leitura é muito mais do que um instrumento escolar, o projeto tem como finalidade desenvolver o hábito de leitura, favorecendo uma linguagem letrada, possibilitando o uso da escrita e da leitura no cotidiano da criança. Partindo-se da hipótese que somente se escreve sobre aquilo que se tem conhecimento, este projeto propõe aos alunos que reconheça a multiplicidade de gêneros discursivos. Reconheça que a prática de leitura é fundamental para o desenvolvimento da escrita, conheça a estrutura dos diferentes tipos de textos – especialmente, os argumentativos – e seja capaz de ampliar as estruturas de seu repertório lingüístico na produção de textos em diferentes gêneros discursivos. Diante de tudo isso é que justifico esse Projeto.

Conteúdos
Língua portuguesa: leitura da Historia Maria vai com as outras diferentes tipas de gêneros textuais Quais Conceitos?
 (por ex: Língua portuguesa: diferentes tipo de gêneros textuais) 


Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
Para que os alunos, nessa aula, possam vivenciar estratégias de contação de história buscando auxiliar o processo de leitura e de escrita, espera-se que tenham algumas habilidades básicas de leitura e de escrita, fator que não é obrigatório; exponham suas idéias com coerência, clareza e objetividade;

Desenvolvimento da aula:


Fazer leitura do livro.

A partir da leitura trabalhar o conhecimento prévio do aluno com questões envolvendo a historia.Ex.
* O que significa “MARIA VAI COM AS OUTRAS”? Deixar que cada um de sua resposta sobre o que pensam.
*Mostrar a imagem e pedir para que os alunos digam qual das ovelhas é a Maria?
*Porque o POLO SUL é representado por um pinguim?
*Como se chama o animal que atravessa o deserto?
*O que é insolação?
*Você gosta de jiló?  Se não por quê? *Onde fica o corcovado?
*Por que a historia recebeu esse nome?  Você concorda com esse nome ?
*Agora você já sabe o que é Maria Vai com as Outras. Alguma vez você teve que fazer alguma coisa só para agradar alguém?Como você se sentiu?    
*Como foi que a Maria deixou de fazer o que as amigas dela queria que ela fizesse?
.
.

*Reescrever a história  da maneira que você entendeu.


*Criar uma noticia falando da insolação que Maria teve.



*Criar um classificado onde procura –se remédio para curar a  gripe que Maria pegou no pólo sul.

Produzir frases com rimas e ilustração.


Avaliação e Resultados esperados
A avaliação será feita durante toda a atividade, observando o interesse do grupo e o individual. As respostas dos alunos no caderno também poderão perceber o que cada aluno aprendeu sobre o suporte textual e principalmente, poderá observar ao longo dos próximos momentos, se a turma demonstrará maior interesse pela leitura de dos diversos gêneros, trabalhado. Se os alunos demonstram interesse em executar a atividade proposta 

Trabalhando com textos e o letramento



As crianças convivem com a língua oral em diferentes situações de interação social e, por meio desta, aprendem sobre si, sobre os seus pares e sobre a realidade que as cercam. Estão igualmente cercadas de situações nas quais estão presentes as práticas sociais de leitura e escrita, como, por exemplo: escrita de cartas, bilhetes e avisos, leitura de rótulos de embalagens, placas e outdoors, escuta de histórias, poemas e parlendas, dentre outros.

Sabe-se que crianças que estão inseridas em ambientes ricos em experiências de leitura e escrita, não só se motivam para ler e escrever, mas, começam, desde cedo, a refletir sobre os materiais de escrita que circulam socialmente. Em contrapartida, aquelas que têm poucas oportunidades de acesso a estes materiais, apresentam mais dificuldades na apropriação da língua. Negar-lhes a oportunidade e o direito às práticas sociais de leitura e escrita, é, sobretudo, contribuir para manutenção e perpetuação da desigualdade e exclusão social em nosso país.

O trabalho com a diversidade de textos é justificado pela necessidade de os alunos  terem  oportunidades de acesso a cultura escrita, ampliando as capacidades e as experiências das crianças de modo que elas possam ler e escrever com autonomia.

Segundo Magda Soares, o desenvolvimento de habilidades de uso da tecnologia da escrita, isto é, da apropriação do sistema alfabético e ortográfico, acontece por meio da inserção em práticas sociais que envolvem a leitura e escrita: o  letramento.

O letramento tem início quando a criança começa a conviver com as diferentes manifestações da escrita na sociedade e se amplia cotidianamente por toda vida, com a participação nas práticas sociais que envolvem a língua escrita. Abarca as mais diversas práticas de escrita na sociedade e pode ir desde uma apropriação mínima da escrita, tal como o individuo que é analfabeto, mas letrado na medida em que identifica o valor do dinheiro e o ônibus que deve tomar, consegue fazer cálculos complexos, sabe distinguir marcas de mercadorias etc., porém não escreve cartas, não lê jornal, etc. Se a criança não sabe ler, mas pede que leiam histórias para ela, ou finge estar lendo um livro, se não sabe escrever, mas faz rabiscos dizendo que aquilo é uma carta que escreveu para alguém, é letrada, embora analfabeta, porque conhece e tenta exercer, no limite de suas possibilidades, práticas de leitura e de escrita.

Para tanto, faz necessário que, por meio das práticas alfabetizadoras, contemplem, de maneira articulada e simultânea, os processos de alfabetização e o letramento, ou seja, a apropriação do sistema alfabético e ortográfico e o uso da língua em práticas sociais de leitura e escrita.

Isto implica em substituir as tradicionais e artificiais cartilhas por livros, por revistas, por jornais, enfim,  através de situações com diversos gêneros em que  se tornem necessárias e significativas práticas de compreensão e  produção de textos.

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Dislexia sinais e sintomas.


as e Sinais
Sintomas e Sinais

Na Primeira Infância:

1 - atraso no desenvolvimento motor desde a fase do engatinhar, sentar e andar;
2 - atraso ou deficiência na aquisição da fala, desde o balbucio á pronúncia de palavras;
3 - parece difícil para essa criança entender o que está ouvindo;
4 - distúrbios do sono;
5 - enurese noturna;
6 - suscetibilidade à alergias e à infecções;
7 - tendência à hiper ou a hipo-atividade motora;
8 - chora muito e parece inquieta ou agitada com muita freqüência;
9 - dificuldades para aprender a andar de triciclo;
10 - dificuldades de adaptação nos primeiros anos escolares.

Observação:
Pesquisas científicas neurobiológicas recentes concluiram que o sintoma mais conclusivo acerca do risco de dislexia em uma criança, pequena ou mais velha, é o atraso na aquisição da fala e sua deficiente percepção fonética. Quando este sintoma está associado a outros casos familiares de dificuldades de aprendizado - dislexia é, comprovadamente, genética, afirmam especialistas que essa criança pode vir a ser avaliada já a partir de cinco anos e meio, idade ideal para o início de um programa remediativo, que pode trazer as respostas mais favoráveis para superar ou minimizar essa dificuldade.
A dificuldade de discriminação fonológica leva a criança a pronunciar as palavras de maneira errada. Essa falta de consciência fonética, decorrente da percepção imprecisa dos sons básicos que compõem as palavras, acontece, já, a partir do som da letra e da sílaba. Essas crianças podem expressar um alto nível de inteligência, "entendendo tudo o que ouvem", como costumam observar suas mães, porque têm uma excelente memória auditiva. Portanto, sua dificuldade fonológica não se refere à identificação do significado de discriminação sonora da palavra inteira, mas da percepção das partes sonoras diferenciais de que a palavra é composta. Esta a razão porque o disléxico apresenta dificuldades significativas em leitura, que leva a tornar-se, até, extremamente difícil sua soletração de sílabas e palavras. Por isto, sua tendência é ler a palavra inteira, encontrando dificuldades de soletração sempre que se defronta com uma palavra nova.
Porque, freqüentemente, essas crianças apresentam mais dificuldades na conquista de
domínio do equilíbrio de seu corpo com relação à gravidade, é comum que pais possam submete-las a exercícios nos chamados "andadores" ou "voadores". Prática que, advertem os especialistas, além de trazer graves riscos de acidentes, é absolutamente inadequada para a aquisição de equilíbrio e desenvolvimento de sua capacidade de andar, como interfere, negativamente, na cooperação harmônica entre áreas motoras dos hemisférios esquerdo-direito do cérebro. Por isto, crianças que exercitam a marcha em "andador", só adquirem o domínio de andar sozinhas, sem apoio, mais tardiamente do que as outras crianças.
Além disso, o uso do andador como exercício para conquista da marcha ou visando uma maior desenvoltura no andar dessa criança, também contribui, de maneira comprovadamente negativa, em seu desenvolvimento psicomotor potencial-global, em seu processo natural e harmônico de maturação e colaboração de lateralidade hemisférica-cerebral.

A Partir dos Sete Anos de Idade:

1 - pode ser extremamente lento ao fazer seus deveres:
2 - ao contrário, seus deveres podem ser feitos rapidamente e com muitos erros;
3 - copia com letra bonita, mas tem pobre compreensão do texto ou não lê o que escreve;
4 - a fluência em leitura é inadequada para a idade;
5 - inventa, acrescenta ou omite palavras ao ler e ao escrever;
6 - só faz leitura silenciosa;
7 - ao contrário, só entende o que lê, quando lê em voz alta para poder ouvir o som da palavra;
8 - sua letra pode ser mal grafada e, até, ininteligível; pode borrar ou ligar as palavras entre si;
9 - pode omitir, acrescentar, trocar ou inverter a ordem e direção de letras e sílabas;
10 - esquece aquilo que aprendera muito bem, em poucas horas, dias ou semanas;
11 - é mais fácil, ou só é capaz de bem transmitir o que sabe através de exames orais;
12 - ao contrário, pode ser mais fácil escrever o que sabe do que falar aquilo que sabe;
13 - tem grande imaginação e criatividade;
14 - desliga-se facilmente, entrando "no mundo da lua";
15 - tem dor de barriga na hora de ir para a escola e pode ter febre alta em dias de prova;
16 - porque se liga em tudo, não consegue concentrar a atenção em um só estímulo;
17 - baixa auto-imagem e auto-estima; não gosta de ir para a escola;
18 - esquiva-se de ler, especialmente em voz alta;
19 - perde-se facilmente no espaço e no tempo; sempre perde e esquece seus pertences;
20 - tem mudanças bruscas de humor;
21 - é impulsivo e interrompe os demais para falar;
22 - não consegue falar se outra pessoa estiver falando ao mesmo tempo em que ele fala;
23 - é muito tímido e desligado; sob pressão, pode falar o oposto do que desejaria;
24 - tem dificuldades visuais, embora um exame não revele problemas com seus olhos;
25 - embora alguns sejam atletas, outros mal conseguem chutar, jogar ou apanhar uma bola;
26 - confunde direita-esquerda, em cima-em baixo; na frente-atrás;
27 - é comum apresentar lateralidade cruzada; muitos são canhestros e outros ambidestros;
28 - dificuldade para ler as horas, para seqüências como dia, mês e estação do ano;
29 - dificuldade em aritmética básica e/ou em matemática mais avançada;
30 - depende do uso dos dedos para contar, de truques e objetos para calcular;
31 - sabe contar, mas tem dificuldades em contar objetos e lidar com dinheiro;
32 - é capaz de cálculos aritméticos, mas não resolve problemas matemáticos ou algébricos;
33 - embora resolva cálculo algébrico mentalmente, não elabora cálculo aritmético;
34 - tem excelente memória de longo prazo, lembrando experiências, filmes, lugares e faces;
35 - boa memória longa, mas pobre memória imediata, curta e de médio prazo;
36 - pode ter pobre memória visual, mas excelente memória e acuidade auditivas;
37 - pensa através de imagem e sentimento, não com o som de palavras;
38 - é extremamente desordenado, seus cadernos e livros são borrados e amassados;
39 - não tem atraso e dificuldades suficientes para que seja percebido e ajudado na escola;
40 - pode estar sempre brincando, tentando ser aceito nem que seja como "palhaço" ;
41 - frustra-se facilmente com a escola, com a leitura, com a matemática, com a escrita;
42 - tem pré-disposição à alergias e à doenças infecciosas;
43 - tolerância muito alta ou muito baixa à dor;
44 - forte senso de justiça;
45 - muito sensível e emocional, busca sempre a perfeição que lhe é difícil atingir;
46 - dificuldades para andar de bicicleta, para abotoar, para amarrar o cordão dos sapatos;
47 - manter o equilíbrio e exercícios físicos são extremamente difíceis para muitos disléxicos;
48 - com muito barulho, o disléxico se sente confuso, desliga e age como se estivesse distraído;
49 - sua escrita pode ser extremamente lenta, laboriosa, ilegível, sem domínio do espaço na página;
50 - cerca de 80% dos disléxicos têm dificuldades em soletração e em leitura.

Crianças disléxicas apresentam combinações de sintomas, em intensidade de níveis que variam entre o sutil ao severo, de modo absolutamente pessoal. Em algumas delas há um número maior de sintomas e sinais; em outras, são observadas somente algumas características. Quando sinais só aparecem enquanto a criança é pequena, ou se alguns desses sintomas somente se mostram algumas vezes, isto não significa que possam estar associados à Dislexia. Inclusive, há crianças que só conquistam uma maturação neurológica mais lentamente e que, por isto, somente têm um quadro mais satisfatório de evolução, também em seu processo pessoal de aprendizado, mais tardiamente do que a média de crianças de sua idade.

Pesquisadores têm enfatizado que a dificuldade de soletração tem-se evidenciado como um sintoma muito forte da Dislexia. Há o resultado de um trabalho recente, publicado no jornal Biological Psychiatry e referido no The Associated Press em 15/7/02, onde foram estudadas as dificuldades de disléxicos em idade entre 7 e 18 anos, que reafirma uma outra conclusão de pesquisa realizada com disléxicos adultos em 1998, constando do seguinte:
que quanto melhor uma criança seja capaz de ler, melhor ativação ela mostra em uma específica área cerebral, quando envolvida em exercício de soletração de palavras. Esses pesquisadores usaram a técnica de Imagem Funcional de Ressonância Magnética, que revela como diferentes áreas cerebrais são estimuladas durante atividades específicas. Esta descoberta enfatiza que essa região cerebral é a chave para a habilidade de leitura, conforme sugerem esses estudos.

Essa área, atrás do ouvido esquerdo, é chamada região ocipto-temporal esquerda. Cientistas que, agora, estão tentando definir que circuitos estão envolvidos e o que ocorre de errado em Dislexia, advertem que essa tecnologia não pode ser usada para diagnosticar Dislexia.

Esses pesquisadores ainda esclarecem que crianças disléxicas mais velhas mostram mais atividade em uma diferente região cerebral do que os disléxicos mais novos. O que sugere que essa outra área assumiu esse comando cerebral de modo compensatório, possibilitando que essas crianças conseguiam ler, porém somente com o exercício de um grande esforço.

sábado, 19 de maio de 2012




A Voz Do Silêncio -

Pior do que a voz que cala,
é um silêncio que fala.

Simples, rápido! E quanta força!

Imediatamente me veio à cabeça situações
em que o silêncio me disse verdades terríveis,
pois você sabe, o silêncio não é dado a amenidades.
Um telefone mudo. Um e-mail que não chega.
Um encontro onde nenhum dos dois abre a boca.

Silêncios que falam sobre desinteresse,
esquecimento, recusas.

Quantas coisas são ditas na quietude,
depois de uma discussão.
O perdão não vem, nem um beijo,
nem uma gargalhada
para acabar com o clima de tensão.

Só ele permanece imutável,
o silêncio, a ante-sala do fim.

É mil vezes preferível uma voz que diga coisas
que a gente não quer ouvir,
pois ao menos as palavras que são ditas
indicam uma tentativa de entendimento.

Cordas vocais em funcionamento
articulam argumentos,
expõem suas queixas, jogam limpo.
Já o silêncio arquiteta planos
que não são compartilhados.
Quando nada é dito, nada fica combinado.

Quantas vezes, numa discussão histérica,
ouvimos um dos dois gritar:
"Diz alguma coisa, mas não fica
aí parado me olhando!"

É o silêncio de um, mandando más notícias
para o desespero do outro.

É claro que há muitas situações
em que o silêncio é bem-vindo.
Para um cara que trabalha
com uma britadeira na rua,
o silêncio é um bálsamo.
Para a professora de uma creche,
o silêncio é um presente.
Para os seguranças de um show de rock,
o silêncio é um sonho.

Mesmo no amor,
quando a relação é sólida e madura,
o silêncio a dois não incomoda,
pois é o silêncio da paz.

O único silêncio que perturba,
é aquele que fala.

E fala alto.

É quando ninguém bate à nossa porta,
não há emails na caixa de entrada
não há recados na secretária eletrônica
e mesmo assim, você entende a mensagem
Martha Medeiros

sábado, 12 de maio de 2012

Escola e Vida
Data Postagem 07/05/2009, Autoria: Mariana Tinoco

Escola, lugar para aprender
para nunca mais esquecer
lugar para se surpreender
lá encontra amigos inseparáveis
matérias deploráveis
inimigos, talvez
como matemática e português
matérias deploráveis, talvez
a vida é assim
inicio, meio e fim
o meio sempre com rodeios
desafios certeiros
facilidades inesperadas
escola, um lugar escolhido pelos pais
será que eles pensam que isso irá mudar nossa vida
um lugar que traz desafios
nos faz crescer com isso
aprender a viver
buscar o caminho certo a percorrer
não são apenas matérias
amigos, inimigos, aprendizado
sempre sendo renovado
tanto na escola quanto no trabalho
na sua vida que lá ensina a ser percorrida


Reino dos Gifs, muito mais gifs para você

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Indisciplina na Sala de Aula: Os 5 Erros que os Professores Cometem e como Evitá-los
É muito estressante e até emocionalmente doloroso lidar com a ansiedade de ter de enfrentar, todos os dias,  uma turma que você não está certa de poder controlar. O que , de fato, é realmente frustrante nesta situação é: ter responsabilidades a cumprir e não ter as devidas ferramentas para fazer isso.
Lembro bem no início da minha carreira, o sentimento de incapacidade que eu sentia, antes de descobrir as ferramentas certas para combater a indisciplina na sala de aula.  Você se sente insegura, chegando a duvidar da sua competência enquanto Professor. É frustração, misturado com raiva e impotência. É inclusive esse conjunto de sentimentos negativos que levam muitos Professores a desistirem da profissão.
O triste de tudo isso é que, muitos que desistem prosseguem acreditando que falharam na profissão, enquanto que a verdade é que não tinham ferramentas apropriadas para lidar com a questão.
Nos bancos das Universidades ninguém toca nesta questão parece que a única coisa que o Professor tem de fazer é entrar na sala e “dar” aula. Ninguém fala  da falta de educação e desrespeito, ninguém comenta sobre a indisciplina ou violência, ninguém aborda a falta de limites e muito menos, sequer sugere o que fazer quando a situação não está no nosso “script”, chamado Plano de Aula.
Em um roteiro quando é produzido um filme ou peça de teatro, há um “script”, e tudo deve ser feito conforme está escrito e determinado lá. Mas, e na sala de aula, quando nosso “script” não dá conta do nosso dia a dia? O que fazer então ?
Para ser honesta, sempre parecia que todos a minha volta queriam mais era que eu perdesse essa batalha, pois viviam alertando-me acerca do que os pais iriam dizer ou fazer. Na verdade todos estavam mais preocupados em não perder os alunos ou ainda não provocarem a ira dos pais,  do que oferecer o apoio que eu precisava.
Aprendi às duras penas, que tudo o que haviam  dito a respeito de como disciplinar os alunos estava errado pois  não funcionava. Na verdade, a única coisa que eu precisava era que os alunos fossem 100% respeitosos, fizessem as tarefas, e prestassem atenção todas as vezes.
Assim, não importasse a classe social do aluno, seu histórico de comportamento, seu nível de socialização. Uma vez que esse aluno entrasse na minha sala de aula, ele deveria dar conta de suas responsabilidades e cumprir suas tarefas.  Há muitos anos atrás esta afirmação já era utópica, no entanto ainda hoje, para muitos ela ainda é um “delírio” impossível de alcançar.
Hoje é sabido, que mesmo a pior turma, e ainda que  a escola esteja localizada em um meio hostil, este objetivo pode ser alcançado. Não ocorrerá do dia para a noite, será preciso esforço, paciência e principalmente persistência.
A “mágica” ocorre quando você descobre e utiliza  as ferramentas e estratégias apropriadas que tornam todos os alunos mais responsáveis e aplicados. Ao ter em mãos essas novas ferramentas  a sua sala de aula sofre uma transformação porque o seu  jeito de dar aula também muda.
Constatei ao longo da minha carreira que a indisciplina ocorre por uma série de fatores, porém alguns desses fatores era eu mesma que provocava. Isso mesmo ! Não estou aqui eximindo a parte que cabe a família, ao gestor, ao governo, aos astros, seja lá quem for que você queira transferir a culpa, o fato é que tive de dar a mão a palmatória, descer do salto,  humildemente reconhecer esse fato e procurar consertar o que era a minha responsabilidade fazer.
Veja abaixo os 5 grandes erros que eu cometia e, infelizmente,  muitos Professores estão cometendo, talvez até você, inconscientemente, também esteja. Por isso é hora de rever sua prática em cada um dos itens abaixo:
- Erro no. 1: Disciplinar toda a sala de uma só vez
- Erro no. 2: Bater boca com o aluno, ao invés de dar a direção do que fazer
- Erro no. 3:  Ameaçar, ameaçar, ameaçar e …….não cumprir
- Erro no. 4: Uso de linguagem não verbal de forma inadequada
- Erro no. 5:  Aula chata do começo ao fim
Por ora vá refletindo nesses erros, pois no  próximo artigo abordaremos o Erro no. 1: Disciplinar toda a sala de uma só vez, e debateremos como consertar isso.
Quero saber: E você já passou ou está passando por estas frustrações ? Há algum desses erros que você está cometendo ? Comente no blog.

artigo encotrado no site abaixo.
http://www.sosprofessor.com.br/blog/?p=430

domingo, 6 de maio de 2012

Há escolas que são gaiolas e há escolas que são asas.

Escolas que são gaiolas existem para que os pássaros desaprendam a arte do vôo. Pássaros engaiolados são pássaros sob controle. Engaiolados, o seu dono pode levá-los para onde quiser. Pássaros engaiolados sempre têm um dono. Deixaram de ser pássaros. Porque a essência dos pássaros é o vôo.

Escolas que são asas não amam pássaros engaiolados. O que elas amam são pássaros em vôo. Existem para dar aos pássaros coragem para voar. Ensinar o vôo, isso elas não podem fazer, porque o vôo já nasce dentro dos pássaros. O vôo não pode ser ensinado. Só pode ser encorajado.
Rubem Alves