A Educação qualquer que seja ela, é sempre uma teoria do conhecimento posta em prática.

Paulo Freire

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Aprenda a valorizar a cultura negra em casa e na escola

       

     O que é o Dia da Consciência Negra? Celebrado no dia 20 de novembro, o Dia da Consciência Negra homenageia e resgata as negras raízes do povo brasileiro. Escolhido por coincidir com o dia da morte de Zumbi dos Palmares, ele é dedicado à reflexão sobre presença do negro na sociedade brasileira. "O Dia da Consciência Negra sinaliza a ideia do marco, marca o valor da conquista da liberdade deste grupo".

     Hoje, a lei brasileira obriga as escolas a ensinarem temas relativos à história dos povos africanos em seu currículo. Além disso, os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) estabelecem que a diversidade cultural do país deve ser trabalhada no âmbito escolar. "A sociedade em que vivemos valoriza outro estereótipo, o que resulta na invisibilização do negro.

      "A pluralidade cultural é um tema que pode ser abordado de forma transversal, em várias disciplinas". Estratégias simples, como a introdução de bonecas negras, podem ter um efeito positivo para reforçar a identificação cultural dos alunos negros

EXPLORAÇÃO DO TRABALHO INFANTIL



sexta-feira, 5 de outubro de 2012

SER CRIANÇA!!


 


"Ser criança é acreditar que tudo é possível.É ser inesquecivelmente feliz com muito pouco
É se tornar gigante diante de gigantescos pequenos obstáculos


Ser criança é fazer amigos antes mesmo de saber o nome deles.
É conseguir perdoar muito mais fácil do que brigar.
Ser criança é ter o dia mais feliz da vida, todos os dias.
Ser criança é o que a gente nunca deveria deixar de ser."

(Gilberto dos Reis

Poesia sobre a criança!

Criança Cabecinha boa de menino triste,
de menino triste que sofre sozinho,
que sozinho sofre, — e resiste,

Cabecinha boa de menino ausente,
que de sofrer tanto se fez pensativo,
e não sabe mais o que sente...

Cabecinha boa de menino mudo
que não teve nada, que não pediu nada,
pelo medo de perder tudo.

Cabecinha boa de menino santo
que do alto se inclina sobre a água do mundo
para mirar seu desencanto.

Para ver passar numa onda lenta e fria
a estrela perdida da felicidade
que soube que não possuiria.

Cecília Meireles, in 'Viagem'

Inicio das atividades da semana da criança ,com um teatro feito pelos alunos do 5º com a Prof;Ângelade ARTE.




sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Textos – Folclore(14)

 22 de Agosto

O folclore é uma festa que une todas as tradições, crenças e lendas de um país. Ele é comemorado no dia 22 de Agosto. Ele foi criado no ano de 1965.

 Pertencem ao folclore:

A mitologia, as crendices, as lendas, os folguedos, as danças regionais, as canções populares, as histórias populares, os costumes populares, religiosidade popular ou cultos populares, a linguagem típica de uma região, medicina popular, o artesanato etc.

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

11 DE AGOSTO DIA DO ESTUDANTE.

Senhor, eu sou estudante, e por sinal, inteligente. Prova isto é o fato de eu estar aqui, conversando com você. Obrigado pelo dom da inteligência e pela possibilidade de estudar. Mas, como você sabe, Cristo, a vida de estudante nem sempre é fácil. A rotina cansa e o aprender exige uma série de renúncias: o meu cinema, o meu jogo preferido, os meus passeios, e também alguns programas de TV. eu sei que preparo hoje o meu amanhã. Por isso lhe peço, Senhor, ajuda-me a ser um bom estudante. Dê-me coragem e entusiasmo cada dia para recomeçar. Abençoe a mim, a minha turma e os meus professores. Amém. Veja mais mensagens em http://www.belasmensagens.com.br/oracoes/oracao-do-estudante-535.html#ixzz23CQ2xdbt
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quarta-feira, 18 de julho de 2012

Definição de filhos "Filho é um ser que nos emprestaram para um curso intensivo de como amar alguém além de nós mesmos, de como mudar nossos piores defeitos para darmos os melhores exemplos e de aprendermos a ter coragem. Isto mesmo ! Ser pai ou mãe é o maior ato de coragem que alguém pode ter, porque é se expor a todo tipo de dor, principalmente da incerteza de estar agindo corretamente e do medo de perder algo tão amado. Perder? Como? Não é nosso, recordam-se? Foi apenas um empréstimo". José Saramago

sábado, 7 de julho de 2012

Projeto alfabetizando com a diversidade textual!

2. JUSTIFICATIVA O Projeto Alfabetizando com a Diversidade Textual. Começou a ser desenvolvido no inicio de março de 2010, com uma turma de trinta alunos do 2º ano do Ensino Fundamental, na faixa etária de oito a doze anos. Dos trintas alunos doze são repetentes, de dois a quatros anos seguidos, contando também com uma aluna da inclusão, no qual necessita de uma pessoa para o atendimento individual, para isso contamos com uma estagiaria que acompanha essa aluna em suas dificuldades. São alunos com grandes dificuldades em aprendizagem, de difícil relacionamento entre os colegas e com alta estima baixa. Por esse motivo e preocupada em desenvolver um trabalho onde pudesse envolver a sala e ao mesmo tempo levantar a alta estima de cada um, possibilitando aos alunos a oportunidade de ler e produzir textos fáceis, que fizessem parte do seu cotidiano e ao mesmo tempo incentivando a todos a uma alfabetização de qualidade e com significado para a vida. Pensando assim tomei a iniciativa de realizar este Projeto, objetivado em intervir positivamente na realidade. Textos como convite, bilhetes, receitas culinárias, classificados de jornais, parlendas, placas de vários tipos, propagandas, historias em quadrinhos, email, textos através da internet, panfletos e rótulos. Sabendo da necessidade onde as crianças participem de situações que a escrita tenha significado . Ler equivale a busca de significados nos textos. Ao ler, o leitor usa a informação gráfica do texto, mas também utiliza uma informação não visual, construídas por seus conhecimentos sobre o tema que lê e sobre o tipo de texto. Dar mais sentido as aulas também para que alunos, ao final do primeiro semestre, pudessem estar lendo e produzindo seus texto com mais facilidade , foram os motivos que me levaram à realização desse Projeto. 3. OBJETIVO GERAL Através da diversidade textual incentivar a leitura e a escrita com ação independente e criativa desenvolvendo assim atividades que permite ao aluno uma aprendizagem significativa e prazerosa, que favoreça na formação de um ser capaz de ler e interpretar com facilidade. Compreender e valorizar o uso da escrita com diferentes funções, em diferentes gêneros. 4. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA: O projeto Alfabetizando com a Diversidade Textual que esta sendo desenvolvido na Escola Municipal de Educação Infantil e Ensino Fundamental Vereador Odercio Nunes de Matos com os alunos do 3º ano A do Ensino Fundamental onde constantemente é feito o pensar e o repensar sobre a alfabetização e rever minha metodologia e enfrentar o desafio de novas propostas. Considerando que ensinar a ler , escrever e se expressar de maneira competente na língua portuguesa é o grande desafio dos professores alfabetizadores, por esse motivo é que se da tanta ênfase a pratica dos vários gêneros textuais,pois é através deles que se introduz a criança no mundo da produção escrita e da interpretação dos mesmos, isto é , com a diversidade textual ,não se forma bons leitores e escritores se os mesmo não tiverem contato com essa diversidade. Segundo a Revista do Professor ( Julho a setembro de 2011) Para Magda Soares a temática envolve alfabetização e letramento, o mais importante do que a distinção de uma terminologia e de outra é que ambos os termos se complementam,sendo responsáveis pela aquisição da escrita e a realização da leitura pelo individuo. A alfabetização dessa forma, passa a corresponder à decodificação de signos e símbolos gráficos, e o letramento, por sua vez, compreende a função social da escrita e o uso que o individuo faz do texto. Em suma o que cabe ressaltar é que a alfabetização e o letramento são intrínsecos e estão conectados, cada um complementando a função do outro, desde a decodificação até o entendimento e a compreensão dos textos presentes na vida de um individuo. Trabalhar conhecimentos, capacidades e atitudes envolvidas na compreensão dos usos e funções sociais da escrita implica, em primeiro lugar ,trazer para a sala de aula e disponibilizar,para a observação e manuseio pelos os alunos,muitos textos, pertencestes a gêneros diversificados ,presentes em diferentes suportes. Mas implica também, ao lado disso, orientar a exploração desses materiais, valorizando os conhecimentos prévios do aluno, possibilitando a ele a descoberta, explicitando informações desconhecidas. Segundo Lerner ( 2002) O desafio é promover a descoberta e a utilização da escrita como instrumento de reflexão sobre o próprio pensamento, como recurso insubstituível para organizar, e reorganizar o próprio conhecimento, em vez de manter os alunos na crença de que a escrita é somente um meio para reproduzir passivamente, ou para resumir mas sem reinterpretar o pensamento de outros. Para contribuir com o desenvolvimento da capacidade dos alunos de ler com compreensão, é importante proporcionar familiaridade com gêneros textuais diversos como; trovas, parlendas, convites, bilhetes, listas, agenda, propaganda, noticias, cartazes, receitas culinárias, rótulos, classificados etc. É preciso levar a criança a participar de forma eficiente de atividades da vida social que envolva ler e escrever. Noticiar um fato num jornal,ensinar os passos para fazer uma sobremesa ou argumentar e interpretar uma historia lida. Segundo John Dewey ( Revista Escola Especial Os Grandes Pensadores) “A educação é uma constante reconstrução da experiência, de forma a dar-lhe cada vez mais sentido e habilitar as novas gerações a responder aos desafios da sociedade”. Educar, portanto é mais do que produzir conhecimento, é incentivar o desejo de desenvolvimento continuo preparar pessoas para transformar algo. A importância e o valor dos usos da linguagem dependem das necessidades sociais de cada momento histórico.Hoje, exige –se das pessoas que vivem numa sociedade letrada um conhecimento muito diferente e superior ao de algumas décadas atrás.A escola tinha como pratica ensinar as pessoas a ler e escrever textos literários e deixava que a sociedade e a experiências de cada um ensinassem o uso dos outros tipos de textos. O trabalho com texto diversificado ajuda os alunos a viabilizar o acesso ao universo dos textos que circulam no mundo letrado e o entendimento de sua estrutura, sua característica e o estilo de cada um.O uso de diferentes linguagens de mídia na escola pode ser um caminho para promover mudanças de atitudes .A tecnologia tem um papel importante no desenvolvimento de habilidades para atuar no mundo de hoje, a informática pode ajudar no trabalho com gênero textuais,vale apena considerar o uso desse aplicativo já que ele permite que as atividades geram desafios que questionam e ampliam os conhecimentos da turma. É importante que o trabalho com gêneros textuais sejam mais completo,com a ajuda das tecnologias onde pode envolver fala, leitura e escritas.é impossível imaginar a vida sem essa tecnologia. Segundo Pedro Demo ( Tecnologia na Educação ) Ensinando e Aprendendo com as TCS .(pág. 133) Não que a criança não lê-ela não lê o que os adultos querem que ela leia na escola. Mas quando é do seu interesse, lê sem problema. Isso te sido chamado de aprendizagem situada- uma de tal maneira que apareça sempre na vida da criança. Aquilo que ela aprende, quando esta mexendo na internet, são coisas da vida.Quando ela vai para a escola não aparece nada. A linguagem que ela usa na escola quando volta para casa não vê em lugar nenhum. É muito importante saber aproveitar mais esta alternativa de material em sala de aula, pois são coisas do dia - dia dos alunos o mundo virtual, aquele que não possui um computador conta com as Lans house, podendo pesquisar, ,jogar, fazer seus trabalhos. E por esse motivo aulas ficam mais atrativas.Fazer um trabalho de pesquisa no computador fica fácil,quando o aluno já tem seu e-mail pode se comunicar com outros colegas. Por esse motivo é que devemos considerar essa ferramenta de importância imprescindível para despertar a criatividade dos alunos no processo de aprendizagem . 6. METODOLOGIA 6-OBJETIVOS ESPECÍFICOS: 6.1-Conteúdo; Trabalhar convite. Objetivo; Conhecer os usos e funções sociais da escrita. Desenvolver a fluência em leitura. Conhecimento prévio; sobre convite. Levar para sala de aula todo tipo de convite. Explorar cada um com perguntas como: Vocês conhecem esse tipo de texto? Para que servem esses textos? Qual a diferença entre cada um deles.Convite de batizado, de aniversário,casamento,missa de sétimo dia... Metodologia: Pedir aos alunos que tragam para a sala de aula convites, qualquer tipo de convite, fazer a comparação entre os convites coletados, ver a diferença nas cores, desenhos, o texto produzido, que tipo de evento cada um contem. Deixar que os convites fossem manuseados pelos alunos, colar no caderno do projeto, escolher um e fazer a interpretação do mesmo. Produzir o seu próprio convite, não esquecer os passos como: Nome, evento, endereço, data horário, local. Aproveitar o encerramento de um projeto da escola para confeccionar os convite convidando os pais para uma celebração realizada na igreja do Bairro. 6.2- Conteúdo; Trabalhar bilhetes. Objetivo; Conhecer os usos e funções sociais da escrita. Desenvolver a fluência em leitura. E identificara finalidade e a função da leitura. Conhecimento prévio; sobre bilhetes. Xerocar vários tipos de bilhetes encontrados nos livros didáticos, levar para sala de aula. Explorar cada um com perguntas como: Vocês conhecem esse tipo de texto? Para que servem esses textos? Alguma vez vocês já viram ou já fizeram algum bilhete? Metodologia: Depois de explorar bastante o tema escolher um para fazer a interpretação, mostrando que o bilhete esta dividido em três partes importantes ele contem um remetente, um destinatário o assunto e a despedida, também deve sempre ter a assinatura da pessoa que esta enviando, sem esse passos fica difícil de entender, ou saber quem mandou. Produzir seu próprio bilhete para um amigo não esquecendo os passos, colocar em uma caixa na sala para que todos procurem o seu bilhete. 6.3- Conteúdo: Receita culinária. Objetivo; Desenvolver a capacidade de reconhecer diferentes gêneros textuais e identificar suas características, contribuir com o desenvolvimento da capacidade de leitura e de compreensão de um texto. Conhecimento prévio; Indagar aos alunos se eles gostam de cozinhar, se fazem essa atividade em casa, o que eles já fizeram que deu certo ou errado, se algo surpreendente já ocorreu. Comentar sobre o hábito de algumas famílias almoçarem fora de casa nos finais de semana, feriados ou datas especiais. Perguntar quais as habilidades que precisamos ter para fazer uma boa comida e os cuidados que devemos ter ao manusear um fogão. Metodologia: Os alunos entrevistaram os pais para descobrirem quais as receitas de tradição da família, trouxeram para sala de aula, receitas de sua comida preferida, copiar receita de um chá que sirva de remédio, fazer uma exposição das receitas que trouxeram colar no caderno do projeto, escolher uma para ser trabalhar. Depois de escolhida trabalhar com questões como: com que objetivo alguém escreve uma receita? Quem escreve receitas? Onde podemos encontrar receitas? Do que fala uma receita? O que não pode faltar nesse tipo de texto? Quais são os passos de uma receita culinária? Que público se interessa por esse tipo de texto?Depois de explorar bem e trabalhar as questões partimos para o concreto como era semana da Páscoa,preparamos a receita de bombons de leite ninho, as alunos foram lendo e com a orientação foram fazendo os bombons depois de pronto enrolaram e colocaram e em forminha dividindo aos colegas da sala. Também os alunos escreveram a receita de um brinquedo, seguindo os passos como : O nome do brinquedo, os materiais usados, modo de fazer e como brincar com esse brinquedo. 6.4- Conteúdo; Classificados. Objetivo; Conhecer os usos e funções sociais da escrita. Desenvolver a fluência em leitura. E identificara finalidade e a função da leitura. Conhecimento prévio; Vocês conhecem esse tipo de texto? Os textos não apresentam título, mas são iniciados pela mesma palavra. Qual? Para que servem esse tipo de texto? Para quem é dirigido esse tipo de texto? Metodologia: Depois de explorar bem a oralidade, entregar jornais para a turma e deixar que leiam os classificados. Em seguida pedir que recortem o classificado que mais chamou atenção colar no caderno, fazer a interpretação com as questões. Sobre o que fala o classificado escolhido? Que tipo de Se esta vendendo, procurando, alugando, comprando ou trocando. Você já pensou em vender, trocar ou comprar algum objeto?,. Trabalhar o texto Classificado Poético, poema de Roseana Murray, Fazer uma comparação entre um classificado do jornal e o poema.Questionar os alunos com as seguintes questões. Você já pensou em vender, trocar ou comprar algum objeto, uma coleção ou mesmo um brinquedo? Então agora vocês deverão produzir seus próprios classificados, para isso poderão usar a imaginação. 6.5- Conteúdo; Trabalhando com placas . Objetivo; Conhecer e refletir sobre os usos e funções sociais da escrita. Desenvolver a fluência em leitura. Conhecimento prévio; vocês conhecem esse tipo de texto? É uma piada , uma musica ? Uma placa? Para que serve esse tipo de texto? Qual a importância desses textos? Qual é a função deles?Onde eles podem ser encontrados? Metodologia: trabalhar com uma placa onde fala sobre cão bravo, interpretar as questões, onde pode ser encontrado esse tipo de texto, o que estava sendo avisado na placa, qual o perigo que existe em entrar em um quintal com essa placa, porque as pessoas se protegem tanto, será que um cão bravo pode livras as pessoas das coisas ruins. Descobrir a mensagem que uma placa pode transmitir. Trabalhar com placas de transito, explicando o que ela quer avisar. Produzir uma placa com o aviso que eles desejarem,deixar que os alunos usem suas criatividades. 6.6- Conteúdo; Confeccionar uma agenda de endereço Objetivo; Desenvolver capacidade necessária para o uso da escrita no contexto escolar. Saber usar o material de escrita no dia-dia. Estabelecer um sentido para o uso do alfabeto. Refletir sobre o funcionamento do sistema de escrita Conhecimento prévio; Vocês conhecem uma agenda de endereço? Sabem para que serve? Quando usamos? Como ela é organizada? Metodologia: Iniciar a conversa com os alunos falando sobre os vínculos de amizade que possuem com os colegas e o quanto isso pode ser intensificado nos momentos em que estiverem fora da escola. Explicar que a agenda de endereço é uma forma interessante de manter contato. Apresentar alguns modelos, perguntando se eles sabem como usá-las. Faça perguntas do tipo: "Se eu quero falar com o um de vocês, procuro aqui nome por nome. Será que isso não demora muito?" Mostre as letras expostas nas laterais de algumas agendas e pergunte se eles sabem o que isso significa. Assim que as relacionarem com a ordem alfabética, mostrar aos alunos que fica mais fácil procurar um endereço usando as primeiras letras do nome que estamos procurando. Organizar os nomes dos alunos em ordem alfabética para iniciar a produção das agendas. Orientar a atividade selecionando um nome por vez e relacionando-o com a seqüência do alfabeto. Sempre perguntar, por exemplo: "Há mais alguém que começa com A, como a Andressa? Se houver nomes que se iniciam do mesmo modo, aproxime um nome do outro e ajude-os a entender que o critério de quem vem primeiro é a próxima letra ou, se forem iguais, a primeira do segundo nome. Coloque mais uma vez a lista de nomes no quadro e peça que cada um fale o nome da sua rua,o bairro onde mora ,o número da sua casa ,seu número de telefone para que seja registrado próximo ao nome. Em seguida, entregue uma folha com linhas para cada letra do alfabeto e solicite que façam a cópia dos nomes e números dos colegas, respeitando a ordem. Oriente-os a montar as agendas com grampeador e a colar uma foto ou um desenho na capa. Depois de confeccionar as agenda expor na sala na reunião dos pais e no final do ano entregar para que cada aluno tenha uma lembrança dos amigos. 6.7- Conteúdo; Rótulos Objetivo; Reconhecer situações em que faz sentido buscar informações nas embalagens e rótulos; Conhecimento prévio; Vocês conhecem esse rótulo? Que produto é esse? Você usa esse produto na sua casa? Por que as pessoas fazem esse tipo de texto? Para que tipo de público é direcionado esse tipo de texto? Metodologia: Trabalhar com os alunos a importância das embalagens, mostra que são portadoras de muitos textos e se constituem em recursos de grande valia para gerar atividades de leitura e de escrita. Esclarecer os alunos que rótulos é um impresso afixados em recipientes e embalagens de produtos, e contendo, geralmente , a logomarca da empresa fabricante. Pedir aos alunos que escolham um rótulo e traga para a sala, explorar os rótulos que foram colecionados pelos alunos. Trabalhar com questões como: Para que serve este texto? Todas as palavras do texto são escritas com as mesmas letras? Por que umas letras são maiores e outras são menores?Quais informações podem ser encontradas nessa embalagem. O que devemos fazer se o produto estiver com a data vencida? Classificar os rótulos em produto de limpeza e alimentos. Trabalhar com formação de frases. Classificar associar marca com o produto. 6.8- Conteúdo; Propaganda Objetivo; Compreender e valorizar o uso da escrita com diferentes funções,em diferentes gêneros . Identificar finalidades e funções da leitura , em função do reconhecimento do suporte. Conhecimento prévio; Você sabe para que serve este tipo de texto? Que importância tem para as pessoas estes textos? Onde podemos encontrar estes textos? Metodologia: Levar para a sala vários jornais, pedir que os alunos procurem uma propaganda e escreva o que ela esta anunciando. Para quem é destinado o produto que esta sendo anunciado? Para que serve este produto? Onde pode ser comprado? O que chama atenção na propaganda? A frase na embalagem, o que quer dizer ? Qual ligação entre o desenho e o produto anunciado? O que a propaganda espera que a gente faça? Criar a sua própria propaganda , através de desenho e escrita. 6.8- Conteúdo; Trabalhar capa de livros. Objetivo; Compreender e valorizar o uso da escrita com diferentes funções, em diferentes gêneros. Conhecimento prévio; Perguntas como; O que você vê neste texto? Você já conhece? Sobre o que você acha que este texto fala? Metodologia; Fazer cópia da capa de um livro, entregar para os alunos depois de fazer as perguntas do conhecimento prévio, fazer a interpretação escrita. Com atividades como; O desenho é de um jornal?De uma revista? De um livro? Qual é o titulo do livro? Quem é o autor? Quem ilustrou o livro? Qual é o nome da editora? O que faz uma editora? Qual é o assunto do livro? Você acha que os desenhos estão relacionados ao assunto? Olhando os desenhos, o que você acha que é o assunto?Quais os animais que aprece na capa do livro. Produzir um texto imaginando a historia do livro. 6.9- Conteúdo; fábulas Objetivo; Desenvolver a capacidade de construir um conjunto de expectativas em forma e em função do texto.Construir compreensão global do texto lido, unificando e inter-relacionando informações implícitas e explicitas Conhecimento prévio; apoiando-se em seus conhecimentos prévios sobre gênero, suporte e universo temático, bem como sobre saliências textuais, recursos gráficos, imagens, dados da própria obra (índice, prefácio etc); Metodologia; Selecionar algumas fábulas, de diferentes estilos e autores, que são apresentadas aos alunos para serem trabalhadas. Autores como; Monteiro Lobato, Leonardo Da Vinci, Luiz Camargo, pesquisando esses autores, indo a sala de tecnologia e fazer juntos as pesquisas. Realizar leituras procurando conduzir a leitura com ênfase, a todo instante parar e fazer perguntas sobre as personagens, motivar a escuta do texto com mudança no tom de voz, enfatizar as expressões, enfim, dar vida ao texto. Pedir que reescrevam a fábula lida, ilustrando a reescrita. Exposição das reescritas em sala de aula. 6.10- Conteúdo; Trabalhar leitura na sala de tecnologia. Objetivo; Motivar a leitura virtual de textos e imagens. Estimular nos alunos o interesse em construir textos digitando-os no computador; Conhecimento prévio; O que os alunos sabem sobre o computador, como eles manuseiam essa ferramenta. Metodologia; Levar os alunos na sala de tecnologia, explicar a eles com entrar nos site que a gente quer pedir que digite o site CONTANDO HISTÓRIAS, deixar que eles leiam as histórias, e escolher uma para ser reescritas por eles. No site ATIVIDADES EDUCATIVAS, onde há varias atividades de completar frases, ditado de palavras dando o objeto para escrever os nomes. Num outro momento trabalhar ditado, listas com nome de animais, de frutas, de brinquedos e brincadeiras. 6.11- Conteúdo; Trabalhar com manchete de jornal. Objetivo; Compreender e valorizar o uso da escrita com diferentes funções. Conhecimento prévio; O que os alunos sabem sobre os jornais? se na casa deles tem costume de ler jornal? O que podemos encontrar em jornal? Metodologia; Entregar jornal para os alunos, para que eles procurem a manchete que mais chamar sua atenção. Colar na folha já preparada com as questões, para interpretar como; sobre o fala a noticia que você escolheu? Em dia foi publicado o jornal? Qual é o assunto? Escrever em poucas palavras o que entendeu da manchete. 6.12- Conteúdo; A história e acrósticos com o próprio nome dos alunos. Objetivo; Compreender e valorizar o uso da escrita com diferentes funções, valorizando o significado de seu nome. Conhecimento prévio; O que o aluno sabe sobre o nome, qual a história, quem escolheu, se o pai ou a mãe? Por que do nome? Metodologia; Entregar uma folha digitada com as perguntas como; Quem escolheu seu nome? Por que seus pais colocaram esse nome em você? Você gosta do seu nome? Levar o questionário para casa e junto com os pais responder as atividades. Preparar uma folha com acróstico e entregar aos alunos para que escrevam palavras ou frases com as primeiras letras do nomes.De maneira que eles possam ampliar seu vocabulário, e formar palavras com facilidade. 6.13- Conteúdo; Trabalhando com texto em tirinhas. Objetivo; Compreender e valorizar o uso da escrita com diferentes funções, em diferentes gêneros. Conhecimento prévio; Se conhecem gibis? Se tem costume de ler?Quais gibis mais gostam de ler? Metodologia; Levar para a sala vários gibis deixar que os alunos leiam o que mais gastarem. Trabalhar os balões mostrando para os alunos que os gibis apresentam uma linguagem divertida. Através de tirinhas produzirem um texto, interpretando os desenhos nas tirinhas. Interpretar atividades com tirinhas. 6.14- Conteúdo; Ilustração de adivinhas e parlendas. Objetivo; Compreender e valorizar o uso da escrita com diferentes funções, em diferentes gêneros. Conhecimento prévio; Perguntar se conhecem algumas? Qual? Onde é costumado usar esses textos? Quais vocês mais gostam? As advinha qual que eles sabem? Metodologia; Levar para a sala varia tirinha e adivinhas, brincar com os alunos com as adivinhas. Entregar advinha digitadas em uma folha e pedir para os alunos ilustrar. Expor na sala para que todos vejam os desenhos da turma. 6.15- Conteúdo; Trabalhar texto através das cores. Objetivo; Desenvolver a criatividade, explorar a emoção através da escrita. Conhecimento prévio; Conhecimento sobre as cores, que cor chama mais sua atenção? Por quê? Que cor você acha que tem o amor? A dor? A saudade? Você já viu um arco-íris? Quais são as cores que ele tem? Metodologia; Em uma folha desenhar um arco-íris, pintar com as cores certas, expor em sala. Em seguida colocar sobre a mesa papel recortados em retângulo de varias cores e deixar que eles escolham a cor que mais gostar. Escrever um texto dizendo o que sentem ao ver essa cor. Em seguida fazer ilustração do que escreveram. 7- AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS O projeto Alfabetizando com a diversidade textual: está sendo avaliado tendo como reflexo a participação efetiva dos alunos, dos pais e dos funcionários da escola, como: na participação das atividades propostas na sala de tecnologia, a estagiária da sala através do atendimento a aluna cadeirante, os pais no acompanhamento das atividades de tarefa para casa e no auxilio da leitura através dos contos, poemas e outros A avaliação é constante, em todas as ações desenvolvidas, as observações no desempenho em realizar as atividades propostas, a expressividade, a coletividade dos trabalhos em grupos, na conscientização da linguagem com instrumento da aprendizagem. Está sendo gratificante trabalhar a diversidade textual com essa turma, pois as aulas se tornaram mais atrativas, os alunos que acostumavam faltar as aulas, começaram a freqüentar com mais entusiasmo, pois sabiam que iriam realizar atividades interessantes . Uma das coisas mais importante foi que, o projeto veio valorizar e contribuir para uma alfabetização significativa, respaldada numa avaliação qualitativa. Os constantes desafios colocaram os alunos em contato direto com os textos do seu dia-dia. Assim eles puderam partir do conhecimento que já possuíam e chegar às novas descobertas. A curiosidade sempre foi um estimulante para despertar as atenções das crianças favorecendo a aprendizagem. Valorizo todo conhecimento que a criança já possui, considerando-os essencial na construção do conhecimento de maneira democrática, prazerosa e nos momentos individuais e coletivos. Valorizo também na posição de facilitador do processo de ensino-aprendizagem, todo e qualquer desempenho da criança eliminado barreiras, medos, injustiças, inseguranças, despertando a criatividade e valorizando de maneira critica a leitura e a escrita. No inicio do projeto pensei que teria dificuldade, pois a maioria são alunos repetentes, carentes da atenção da família e com dificuldades de relacionamento com os colegas . Mas me surpreendi isso só me mostrou que devemos investir na potencialidade do aluno, acreditar que cada ser tem algo a oferecer desde que sejam respeitados e valorizados, por isso é que devemos conceder espaços e estimulo para que os alunos possam expor suas experiências construindo assim uma alfabetização com qualidade.

domingo, 1 de julho de 2012

‘Educação: reprovada’, um artigo de Lya Luft

TEXTO PUBLICADO NA REVISTA VEJA DESTA SEMANA

Lya Luft
Há quem diga que sou otimista demais. Há quem diga que sou pessimista. Talvez eu tente apenas ser uma pessoa observadora habitante deste planeta, deste país. Uma colunista com temas repetidos, ah, sim, os que me impactam mais, os que me preocupam mais, às vezes os que me encantam particularmente. Uma das grandes preocupações de qualquer ser pensante por aqui é a educação. Fala-se muito, grita-se muito, escreve-se, haja teorias e reclamações. Ação? Muito pouca, que eu perceba. Os males foram-se acumulando de tal jeito que é difícil reorganizar o caos.
Há coisa de trinta anos, eu ainda professora universitária, recebíamos as primeiras levas de alunos saídos de escolas enfraquecidas pelas providências negativas: tiraram um ano de estudo da meninada, tiraram latim, tiraram francês, foram tirando a seriedade, o trabalho: era a moda do “aprender brincando”. Nada de esforço, punição nem pensar, portanto recompensas perderam o sentido. Contaram-me recentemente que em muitas escolas não se deve mais falar em “reprovação, reprovado”, pois isso pode traumatizar o aluno, marcá-lo desfavoravelmente. Então, por que estudar, por que lutar, por que tentar?
De todos os modos facilitamos a vida dos estudantes, deixando-os cada vez mais despreparados para a vida e o mercado de trabalho. Empresas reclamam da dificuldade de encontrar mão de obra qualificada, médicos e advogados quase não sabem escrever, alunos de universidades têm problemas para articular o pensamento, para argumentar, para escrever o que pensam. São, de certa forma, analfabetos. Aliás, o analfabetismo devasta este país. Não é alfabetizado quem sabe assinar o nome, mas quem o sabe assinar embaixo de um texto que leu e entendeu. Portanto, a porcentagem de alfabetizados é incrivelmente baixa.
Agora sai na imprensa um relatório alarmante. Metade das crianças brasileiras na terceira série do elementar não sabe ler nem escrever. Não entende para o que serve a pontuação num texto. Não sabe ler horas e minutos num relógio, não sabe que centímetro é uma medida de comprimento. Quase a metade dos mais adiantados escreve mal, lê mal, quase 60% têm dificuldades graves com números. Grande contingente de jovens chega às universidades sem saber redigir um texto simples, pois não sabem pensar, muito menos expressar-se por escrito. Parafraseando um especialista, estamos produzindo estudantes analfabetos.
Naturalmente, a boa ou razoável escolarização é muito maior em escolas particulares: professores menos mal pagos, instalações melhores, algum livro na biblioteca, crianças mais bem alimentadas e saudáveis – pois o estado não cumpre o seu papel de garantir a todo cidadão (especialmente a criança) a necessária condição de saúde, moradia e alimentação.
Faxinar a miséria, louvável desejo da nossa presidenta, é essencial para nossa dignidade. Faxinar a ignorância – que é uma outra forma de miséria – exigiria que nos orçamentos da União e dos estados a educação, como a saúde, tivesse uma posição privilegiada. Não há dinheiro, dizem. Mas políticos aumentam seus salários de maneira vergonhosa, a coisa pública gasta nem se sabe direito onde, enquanto preparamos gerações de ignorantes, criados sem limites, nada lhes é exigido, devem aprender brincando. Não lhes impuseram a mais elementar disciplina, como se não soubéssemos que escola, família, a vida sobretudo, se constroem em parte de erro e acerto, e esforço. Mas, se não podemos reprovar os alunos, se não temos mesas e cadeiras confortáveis e teto sólido sobre nossa cabeça nas salas de aula, como exigir aplicação, esforço, disciplina e limites, para o natural crescimento de cada um?
Cansei de falas grandiloquentes sobre educação, enquanto não se faz quase nada. Falar já gastou, já cansou, já desiludiu, já perdeu a graça. Precisamos de atos e fatos, orçamentos em que educação e saúde (para poder ir a escola, prestar atenção, estudar, render e crescer) tenham um peso considerável: fora isso, não haverá solução. A educação brasileira continuará, como agora, escandalosamente reprovada

sábado, 16 de junho de 2012

Trabalhei com meus alunos


  1.  
A Casa Sonolenta

Era uma vez

uma casa sonolenta,

onde todos viviam dormindo.



Nessa cama

tinha uma avó,

uma avó roncando,

numa cama aconchegante,

numa casa sonolenta,

onde todos viviam dormindo.



Sobre a avó

tinha um menino,

um menino sonhando,

em cima de uma avó roncando,

numa cama aconchegante,

numa casa sonolenta,

onde todos viviam dormindo.



Sobre o menino

tinha um cachorro,

um cachorro cochilando,

em um menino sonhando,

em cima de uma avó roncando,

numa cama aconchegante,

numa casa sonolenta,

onde todos viviam dormindo.



Sobre o cachorro

tinha um gato

um gato ressonando,

num cachorro cochilando,

em cima de uma avó roncando,

numa cama aconchegante,

numa casa sonolenta,

onde todos viviam dormindo.



Sobre esse gato

tinha um rato,

um rato dormitando,

em um gato ressonando,

sobre um cachorro cochilando,

em cima de uma avó roncando,

numa cama aconchegante,

numa casa sonolenta,

onde todos viviam dormindo.



Nesse rato

tinha uma pulga...

Será possível?

uma pulga acordada,

em um rato dormitando,

sobre um gato ressoando,

e um cachorro cochilando,

sobre um menino sonhando,

em cima de uma avó roncando,

numa cama aconchegante,

numa casa sonolenta,

onde todos viviam dormindo.



Uma pulga acordada,

que picou o rato,

que assustou o gato,

que arranhou o cachorro,

que caiu sobre o menino,

que deu um susto na avó,

que quebrou a cama,

numa casa sonolenta,

onde ninguém mais estava dormindo.

WOOD, Audrey & Don. A casa sonolenta. 14ª ed. São Paulo: Ática, 1999