A Educação qualquer que seja ela, é sempre uma teoria do conhecimento posta em prática.

Paulo Freire

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Oi gente aqui estou eu!

Um comentário:

  1. “Professor não é quem ensina, mas quem de repente aprende”.
    João Guimarães Rosa/ Grande Sertão: Veredas
    Todos os seres são alvo de um processo educativo. Os pássaros, por exemplo,
    desde cedo expulsam seus filhotes do ninho, fazendo com que experimentem o
    processo de aprendizagem do vôo, e este exercício é fundamental para a continuidade
    da vida.
    Assim também, nós seres humanos vivenciamos experiências de aprendizagem
    nos diversos setores: em casa, na rua, igreja e na escola. Vivenciamos estas
    experiências e passamos por experiências do tipo: para aprender, para ensinar, para
    aprender-e-ensinar.
    Para saber, para fazer, para ser ou para conviver. Todos os dias misturamos
    a vida com a educação.
    Os bebês, por exemplo, sentem necessidade de aprender e esta aprendizagem
    iniciada desde a mais tenra idade, objetiva socializar o indivíduo na sociedade por meio
    do ensino de hábitos, costumes e valores convencionados de forma consensual pela
    coletividade.
    A educação ajuda a pensar tipos de homens, mais do que isso, ela ajuda a criálos,
    através de passar uns para os outros o saber que o constitui e legitima. Produz o
    conjunto de crenças e idéias, de qualificações e especialidades que envolvem as trocas
    de símbolos, bens e poderes que, em conjunto constroem tipos de sociedades (p. 11).
    Na página oito de seu texto, num item denominado “Educação? Educações:
    aprender com o índio”, o autor conta que há muitos anos nos Estados Unidos, Virgínia e
    Maryland assinaram um tratado de paz com os índios das Seis Nações e como as
    promessas e os símbolos da educação sempre foram adequados a momentos solenes
    como aquele, logo depois os seus governantes mandaram cartas aos índios para que
    enviassem alguns de seus jovens às escolas dos brancos. Os chefes da tribo
    responderam agradecendo e recusando o convite. A carta acabou conhecida porque
    Benjamim Franklin adotou o costume de divulgá-la. Eis o trecho que nos interessa
    reproduzir com o intuito de iniciar nossas reflexões sobre educação a partir da
    concepção destes índios:
    “... Nós estamos convencidos, portanto, que os senhores desejam o bem
    para nós e agradecemos de todo coração. Mas aqueles que são sábios
    reconhecem que diferentes nações tem concepções diferentes das coisas e,
    sendo assim, os senhores não ficarão ofendidos ao saber que a vossa idéia de
    educação não é a mesma que a nossa.

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